Presentación

Doutor em História pela PUCRS, com extensão na Universidade de Coimbra, pós-doutor em Educação pela UFRGS, professor do Programa de Pós-graduação em Educação (mestrado e doutorado) e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação da UNISC. Líder do Grupo de Pesquisa (Cnpq) Identidade e diferença na educação e coordenador do Observatório de Educação e Biopolítica (https://oebio.blogspot.com)

Contacto: mozartt@terra.com.br

Web personal: https://oebio.blogspot.com

ORCID: http://orcid.org/0000-0001-9838-5436

Publicaciones

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Proyectos

Educação, Biopolítica e produção da branquitude no Brasil

Resumo
O projeto tem como objetivo a análise da educação enquanto dispositivo de governamentalidade biopolítica no processo de construção de subjetividades raciais no Brasil, nomeadamente a construção da branquitude. Entende-se a emergência da biopolítica e da produção da branquitude como processo de racialização do Estado-nação, iniciado no contexto de constituição das narrativas identitárias embasadas no racismo científico, na segunda metade do século XIX em diante, e seus desdobramentos no racismo estrutural. O racismo estrutural organiza o regime de verdade sobre o corpo-espécie da população, o imaginário sobre a raça e a nacionalidade, processo que entendemos ter sido efetivado a partir da era Vargas (1930), quando da construção do mito ou ideologia da democracia racial, entendida aqui como dispositivo de segurança que organiza as relações raciais no Brasil sob a égide da inexistência do racismo. Dentre as instituições acionadas pela biopolítica do Estado brasileiro a partir dos anos 1930, destacamos a educação, ou melhor, os processos de educabilidade, entendidos como mais amplos do que aqueles instituídos pela escolarização. Ao colocar estas questões, o projeto visa contribuir com os estudos sobre educação, racismo e biopolítica no Brasil, sobretudo com o papel da educação enquanto dispositivo neste processo de construção da branquitude e da narrativa identitária nacional.