Apresentação

 Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é membro do Grupo de trabalho (GT) de Fenomenologia da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). Graduado em Filosofia (UFPR, 1995), realizou mestrado (2000) e doutorado (2006) em Filosofia na UFSCar e estágio de pós-doutoramento na Universidade de Lyon III (2013). Desenvolve pesquisas nas áreas de Filosofia Política e Fenomenologia. Os trabalhos de política estão organizados em torno de temas como democracia, desigualdade e reconhecimento. Em Fenomenologia, os trabalhos de pesquisa contemplam, sobretudo, a obra de Merleau-Ponty e estão dirigidos para o exame dos seguintes temas: percepção, linguagem, corpo, estrutura, natureza e sexualidade. Foi coordenador dos cursos de graduação em Filosofia (2007-2009) e do programa de pós-graduação em Filosofia (2010-2012/2014-2018), Mestrado e Doutorado. Desde de 2018 é decano da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR.

Contacto: efalabretti@gmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2363-7173

Publicações

FALABRETTI, E. (2020). Violência e história: o lebenswelt da política. TEOLITERARIA – Revista de Literaturas e Teologias, 10(21), 13-35.
Liberdade e democracia em conflito. Revista de Filosofia Aurora, [S.l.], v. 32, n. 57, dez. 2020. ISSN 1980-5934.
Estrutura e ontologia na obra de Merleau-Ponty. REVISTA DE FILOSOFIA: AURORA (PUCPR. IMPRESSO), v. 25, p. 301-341-341, 2013.
A estrutura como logos da experiência pré-reflexiva.. Veritas (Porto Alegre), v. 58, p. 371, 2013.
A pintura como paradigma da percepção. DOIS PONTOS (UFPR) DIGITAL, v. 9, p. 201-226, 2012.
A linguística de Rousseau: A estrutura aberta e potência criadora da linguagem.. ANALYTICA (UFRJ), v. 15, p. 147-198, 2011.
A PRESENÇA DO OUTRO: INTERSUBJETIVIDADE NO PENSAMENTO DE DESCARTES E DE MERLEAU-PONTY. REVISTA DE FILOSOFIA: AURORA, v. 22, p. 515, 2010.
Ontologie phénoménologique du corps: l?habitude. In: Umbelino, Luís António.. (Org.). Corps Ému / Corpo Abalado: Ensaios de Filosofia Biranian. 1ed.Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2021, v. 1, p. 249-266.
La reconnaissance : entre le droit et la solidarité. In: PUYOL, Àngel; RIBA, Jordi et VERMEREN Patrice. (Org.). UN NOUVEAU REGARD SUR LA SOLIDARITÉ. 1ed.Paris: L?Harmattan, 2020, v. 1, p. 67-76.
A presença do eu: vida e obra em Merleau-Ponty. In: Falabretti, Ericson; Oliveira, Jelson. (Org.). Fenomenologia da Vida. 1ed.Caxias do Sul: EDUCS, 2019, v. 1, p. 83-98.
Merleau-Ponty e o corpo. In: Incerti, Fabiano; Oliveira, Jelson. (Org.). Filosofia e Interioridade. 1ed.Curitiba: PUCPRESS, 2019, v. 1, p. 57-66.
Coalizão e conflito: hegemonia e exceção na história democrática brasileira. In: Falabretti, Ericson; Oliveira, Jelsonetti. (Org.). O futuro das humanidades: ciências humanas, desafios e perspectivas. 1ed.Caxias do Sul: EDUCS, 2019, v. 1, p. 49-68.
Honneth: Democracia e Reconhecimento. In: Ericson Falabretti; Anor Sganzerla; Antonio Valverde. (Org.). O pensamento político em movimento (2) : ensaios de filosofia política. 1ed.Curitiba: PUCPress, 2018, v. 2, p. 461-480.
Hegemonia y excepción en la historia democrática brasileña. In: Jordi Riba; Ricardo Espinoza Lolas.. (Org.). APORÍAS DE LA DEMOCRACIA. 1ed.Barcelona: Terra Ignota Ediciones, 2018, v. 1, p. 101-114.

Projetos

Democracia: invisibilidade, diferença e reconhecimento O projeto de pesquisa investiga duas perspectivas sobre democracia: como comunhão de interesses universais e/ou como comunhão de diferenças. Para Hobbes, assim como para Rousseau, por exemplo, direitos comuns, universais e inalienáveis estão na origem do pacto social. Todavia, os direitos à liberdade e à igualdade como estabeleceu Rousseau, o direito ao próprio corpo como podemos ler em Locke, a separação e a equidade entre os poderes como está em Montesquieu e a ideia hobbesiana de que a justiça resulta do que as leis estabelecem, como podemos ler no Leviatã, ainda que permaneçam princípios incontornáveis, não são mais suficientes para atender as demandas das lutas sociais dos diferentes sujeitos e de difusas identidades políticas. Nesse sentido, o grande desafio da democracia é lidar com uma sociedade de interesses diversos e, muitas vezes, antagônicos e invisíveis. Todavia, como fazer coexistir, comungar na política real, essas diferenças de interesses como medida de justiça? Isto é, como os sujeitos de direito podem ser reconhecidos a partir de seus interesses diversos e plurais? A saída, ainda, só pode ser democrática? Entretanto, qual seria a forma de uma democracia como comunhão de diferenças? Respostas a essas questões, ainda que incompletas, podem ser elaboradas a partir de algumas reflexões que nos foram legadas: pela fenomenologia, como as diferentes análises sobre liberdade, engajamento e mundo comum e invisível que encontramos nas obras de Merleau-Ponty; pela obra de Lerfort, como as ideias sobre espaço vazio de poder e identidades políticas; pelo pensamento pós-estruturalistas de Derrida, a estrutura aporética da democracia, force sans force; e, também, pela teoria crítica, sobretudo as reflexões de Axel Honneth sobre lutas sociais e reconhecimento